quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Agências de controle como estruturas de poder.

Um bom exercício para os alunos de análise do comportamento: as relações entre os conceitos de “agência de controle” e de “estruturas de poder erigidas para reprimir e domesticar”.

E entre as frases

 “as regras da cultura são descobertas pela observação de relações condicionais entre antecedentes, comportamento e consequências”
 e
“A ordem é ao mesmo tempo aquilo que se oferece nas coisas como sua lei interior, a rede secreta segundo a qual elas se olham de algum modo umas às outras e aquilo que só existe através do crivo de um olhar, de uma atenção, de uma linguagem; e é somente nas casas brancas desse quadriculado que ela se manifesta em profundidade como já presente, esperando em silêncio o momento de ser enunciada. ”
FOUCAULT, M., As palavras e as coisas. Trad. S. T. Muchail, São Paulo: Martins Fontes, 2002. P. XVI


“Naqueles dias, estava terminando de ler um dos amenos e sofísticos ensaios de Michel Foucault em que, com seu brilhantismo habitual, o filósofo francês afirmava que, assim como a sexualidade, a psiquiatria, a religião, a justiça e a linguagem, o ensino sempre fora, no mundo ocidental, uma das “estruturas de poder” erigidas para reprimir e domesticar o corpo social, instalando sutis mas eficazes formas de sujeição e alienação, a fim de garantir a perpetuação dos privilégios e o controle do poder dos grupos sociais dominantes.”



O conceito de rede de relações entre os membros do grupo é mais antigo que qualquer abordagem na psicologia ou nas ciências sociais. Um texto de cerca de 1600 é muito conhecido, de John Donne.



http://jctodorov.blogspot.com.br/2017/04/nao-pergunte-por-quem-os-sinos-dobram.html


Nenhum comentário:

Postar um comentário